O Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário, INIDA, socializa, na Ilha do Maio, a Estratégia de Desenvolvimento Agrosilvopastoril e Ambiental da Ilha. Uma das medidas anunciadas foi o aumento da comparticipação do Estado de 20 para 40% na aquisição de ração.
José Carlos Varela-RCV
O Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário, INIDA, realizou no passado dia 28 de dezembro, um encontro de socialização dos resultados da investigação e desenvolvimento agrário no período de 2018 e as perspetivas para o ano 2019
De acordo com uma publicação do Ministério da Agricultura e Ambiente, MAA, na sua página do Facebook, o atelier pretendia partilhar com as demais Direções de serviços e os técnicos do MAA, as principais realizações desse Instituto enquanto responsável para a área da investigação e do desenvolvimento agrário no País e as perspetivas para o novo ano que se avizinha.
Para a Presidente do INIDA um dos destaques do ano de findo foi o trabalho contínuo do INIDA no melhoramento das variedades hortícolas e frutícolas.
Angela Moreno sublinha que embora o trabalho da investigação “seja silencioso, minucioso e leva o seu tempo”, o reflexo desse trabalho pode ser visto numa visita ao mercado onde é possível encontrar variedades de hortaliças e frutas “durante o ano inteiro e mesmo no período de seca”.
Para o Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, o principal desafio de Cabo Verde “ainda persiste na resiliência do próprio setor” e conforme avança, algumas ações precisam ser aceleradas como a mobilização de água, contingentação de animais, recuperação de campos de pastagem, aposta nas melhores variedades produzidas, entre outras.
Gilberto Silva garante que o INIDA desempenha um importante papel não só na investigação como no desenvolvimento agrário do País.
Os produtos agrícolas produzidos e consumidos em Cabo Verde não constituem ameaça quando se fala de concentração de resíduos de pesticidas nos alimentos, estando o país com níveis de pesticida muito abaixo da Europa.
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